Ao chegarem na Delegacia de Tabira, Antonio Lopes Sever e Giselda da Silva Andrade foram recebidos de forma hostil pela população local. Infelizmente, Antonio foi espancado por populares e acabou não resistindo aos ferimentos, vindo a óbito enquanto era encaminhado para um hospital da região. Já Giselda conseguiu escapar das agressões e foi detida juntamente com seu parceiro pelo 23º Batalhão da Polícia Militar e pelo Batalhão Especializado de Policiamento do Interior.
O casal era considerado como os principais suspeitos pela morte brutal da criança, que foi encontrada com graves marcas de agressões físicas e sexuais, de acordo com relatos da mãe da vítima. Eles vinham sendo monitorados pelo Setor de Inteligência da polícia, que utilizava o celular de Antonio Lopes para rastreá-los.
O falecimento de Antonio Lopes causou comoção na região, com informações extraoficiais indicando que ele teria morrido antes mesmo de chegar ao hospital. Uma investigação detalhada foi iniciada para esclarecer todos os detalhes desse crime bárbaro, que ocorreu no último domingo (16) na cidade de Tabira. A criança estava sob os cuidados do casal desde dezembro do ano passado e foi encontrada com marcas de cortes pelo corpo por uma vizinha, que acionou a polícia.
A delegada de Tabira, Joedna Soares, afirmou que o menino vinha sofrendo uma série de agressões há um tempo e que o caso daquele domingo foi o ponto culminante de tamanha violência. As autoridades seguem investigando o caso para garantir a justiça para a pequena vítima e sua família.
Esse triste episódio serve como alerta para a sociedade sobre a importância de denunciar casos de violência contra crianças e de combater de forma incisiva qualquer tipo de abuso. A justiça precisa ser feita e medidas efetivas precisam ser tomadas para evitar que tragédias como essa voltem a ocorrer em nossa comunidade.