O homem foi sentenciado a 54 anos e 8 meses de prisão, enquanto a mulher recebeu uma pena de 30 anos e 6 meses, ambos em regime fechado. De acordo com o Ministério Público, a outra filha do casal, uma criança de 3 anos de um relacionamento anterior da mulher, também foi vítima de agressões físicas.
O MPSP revelou que Guilherme agrediu a enteada com um chinelo, provocando diversos hematomas visíveis. Já a filha do casal, que nasceu com microcefalia, foi queimada com cigarros e sacudida violentamente pelo pai, resultando em fraturas e traumatismo craniano.
A acusação aponta ainda que Kelly falhou em proteger as crianças e em evitar as agressões por parte do marido. Segundo os promotores, o casal era usuário de drogas e Guilherme já tinha histórico de violência contra Kelly. Informações obtidas pelo Metrópoles indicam que a mulher tinha solicitado uma medida protetiva contra o marido anteriormente.
Além das penas de prisão, Guilherme também foi condenado a pagar uma indenização de mais de R$ 17 mil às vítimas. O caso chocante mostra a gravidade da violência doméstica e do descaso com a vida de crianças inocentes, ressaltando a importância da proteção das vítimas e da punição adequada aos agressores.