A origem do dinheiro apreendido foi investigada pelo Ministério Público de São Paulo, que apontou o envolvimento de Cynthia em esquemas de lavagem de dinheiro relacionados ao tráfico de drogas. A legislação vigente permitiu a confiscarão dos bens adquiridos de forma ilícita.
O governador Tarcísio de Freitas e o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, agiram rapidamente ao regulamentar a Lei de Lavagem de Dinheiro no estado, permitindo a recuperação de ativos provenientes de atividades ilícitas. O dinheiro obtido com o leilão dos bens confiscados será direcionado ao Fisp para reforçar a área de inteligência e ampliar as estruturas das polícias Civil e Militar.
Além da prisão de Marcola e Cynthia, o sogro e a sogra do líder do PCC também foram condenados por atuarem como “laranjas” na compra da mansão. A decisão da Justiça de confiscar os bens do casal está respaldada pela legislação que determina a perda de todos os bens relacionados à prática de crimes como lavagem de dinheiro.
A mansão em questão está localizada em um condomínio de luxo em Carapicuíba, com acesso pela rodovia Raposo Tavares. O local oferece diversas comodidades, como salão de festas, academia, piscinas, quadras esportivas e áreas verdes, com valores que chegam a R$ 5 milhões para algumas propriedades já construídas.
O casamento de Marcola e Cynthia, celebrado dentro do Presídio de Segurança Máxima, evidencia a vida permeada pelo crime do líder do PCC. O casal, que teve três filhos, teve seu patrimônio confiscado como resultado das atividades ilícitas ligadas ao tráfico de drogas. A iniciativa de recuperar os ativos provenientes de crimes é um passo importante para o combate à criminalidade no estado de São Paulo.