A reportagem do “The New York Times” destaca como a Carreta Furacão se tornou parte integrante e irreverente da cultura brasileira, graças aos vídeos virais que viralizaram na internet. Esses vídeos alavancaram a popularidade do grupo, permitindo que eles participassem de programas de televisão e até mesmo de campanhas publicitárias do McDonald’s. Hoje, mais de cem grupos autodenominados Carreta Furacão ou Trenzinhos da Alegria percorrem o Brasil, oferecendo passeios a bordo de veículos coloridos por aproximadamente R$ 15.
Dentro da reportagem, vídeos e imagens das Carretas Furacão são mostrados, e é explicado ao público americano que esses grupos dançam funk. Além disso, são apresentados os personagens marcantes das carretas, que incluem ícones mundiais como Mickey Mouse, Homem-Aranha, Popeye, e também personagens regionais como Chaves e a Turma da Mônica. No entanto, o destaque principal da matéria é o Fofão.
Os repórteres aproveitaram a oportunidade para entrevistar alguns dos integrantes desses grupos. Um deles é capaz de realizar acrobacias incríveis, pulando do topo do veículo ou fazendo saltos mortais no chão. De acordo com o “The New York Times”, esses dançarinos viajam por até três meses seguidos e trabalham seis dias por semana, recebendo apenas o salário mínimo. O texto também revela que muitos deles vêm de bairros e cidades pobres, e trabalhar na Carreta Furacão representa uma oportunidade para se afastarem do crime.
A matéria despertou grande interesse dos leitores do “The New York Times”, que desconheciam a existência desse fenômeno cultural brasileiro. A Carreta Furacão agora alcança patamares internacionais, com sua história e peculiaridades sendo compartilhadas e admiradas em todo o mundo. É um exemplo do poder que a internet e a viralização podem ter na propagação de cultura e entretenimento.