A ministra ressaltou que o enfrentamento à desinformação tem sido uma prioridade em seu trabalho no TSE, destacando a resolução que proibiu a disseminação de fake news manipuladas por inteligência artificial, as chamadas deep fakes. Cármen Lúcia ainda alertou para o perigo das mentiras propagadas pelas plataformas digitais e afirmou que é necessário romper com esse tipo de manipulação para preservar a integridade das democracias.
Além disso, a ministra defendeu que as notícias falsas e os discursos de ódio disseminados nas redes sociais alimentam uma indústria lucrativa e devem ser combatidos com a liberdade de informação séria e responsável. Cármen Lúcia, que substituirá Alexandre de Moraes na presidência do TSE, foi elogiada por sua atuação em prol de eleições seguras e transparentes.
Durante a cerimônia de posse, diversas autoridades políticas estiveram presentes, incluindo o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira. A ministra reforçou sua determinação em promover eleições transparentes e seguras, consolidando os princípios democráticos do país.
Com uma gestão baseada na continuidade, Cármen Lúcia se comprometeu a promover um diálogo político pacificador e a combater as fraudes à cota de gênero na política. A ministra, primeira mulher a dirigir o TSE, é reconhecida pela população brasileira como uma das ministras mais bem avaliadas do Judiciário nacional. Assumindo a presidência do TSE pela segunda vez, Cármen Lúcia recebeu elogios de seus colegas do Supremo Tribunal Federal e foi apontada como uma figura admirada e qualificada para conduzir o tribunal em um momento crítico da política nacional.