Parreira, que comandou a seleção brasileira no título de 1994 e no fracasso de 2006, defendeu a ideia de que o sexo não deveria ser um problema para os jogadores. Em entrevista à revista inglesa Maxim, o treinador afirmou que o sexo é algo natural e saudável, e que o problema real está na falta de alimentação adequada, no sono insuficiente, no consumo de álcool e tabaco.
Essa posição gerou polêmica, principalmente comparada à atitude de seu antecessor, Luiz Felipe Scolari, que havia decretado um período de 40 dias sem sexo durante a campanha do pentacampeonato em 2002. Alguns jogadores, como Kaká, seguiam a recomendação de Scolari e optavam por manter a abstinência sexual antes das partidas.
Além da questão do sexo, Parreira também ressaltou a importância de atividades para relaxamento dos jogadores no ambiente pré e pós-jogo. O treinador mencionou a importância de os atletas não ficarem com as mãos paradas, incentivando o uso de instrumentos musicais para aliviar o estresse e manter a concentração.
Independentemente das opiniões divergentes, Parreira trouxe à tona uma discussão relevante sobre a influência de fatores externos no desempenho esportivo e no bem-estar dos jogadores. A provocação do treinador abriu espaço para reflexões sobre a relação entre o estilo de vida dos atletas e seu rendimento em campo, marcando sua participação na Copa do Mundo de 2006.