Atualmente, Zambelli está foragida e, segundo informações, fugiu para os Estados Unidos via Argentina, alegando inicialmente que estava na Europa para tratamento médico. A situação da deputada é complexa, uma vez que, apesar do mandado de prisão provisória estar em vigor, a legislação italiana não permite que prisões sejam efetuadas em locais que sejam considerados domicílios. Mosca destacou que as forças policiais italianas estão ativamente investigando e procurando pela parlamentar.
Adicionalmente, a Câmara dos Deputados atendeu ao pedido do Supremo Tribunal Federal (STF) e bloqueou o salário de Zambelli, um movimento que marca uma escalada na pressão sobre a parlamentar, que já enfrenta um cenário político instável. Há expectativas de que a Câmara também siga com um processo de cassação do mandato da deputada, como preconizado pelo presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB).
Na última semana, Zambelli manifestou em entrevista que pretende se entregar às autoridades italianas, questionando as decisões do ministro Alexandre de Moraes e denunciando que vem sofrendo “pressão política”. Essa declaração acrescenta uma dimensão de dramatismo e controvérsia a um caso que já está carregado de tensões políticas e jurídicas. Em meio a todo esse turbilhão, a continuidade das investigações e as ações das autoridades italianas e brasileiras permanecem sob os holofotes, com desdobramentos que prometem impactar não só a vida da parlamentar, mas também o cenário político nacional.