A pesquisa mostrou que as mães que assumem uma parte desproporcional da carga mental do trabalho doméstico estão mais propensas a relatar níveis mais altos de depressão, estresse, insatisfação no relacionamento e esgotamento. Isso evidencia que a desigualdade na divisão da carga mental do trabalho doméstico pode ter impactos significativos na saúde emocional e psicológica das mulheres.
Essa desigualdade na distribuição da carga mental do trabalho doméstico entre os parceiros é um reflexo de padrões de gênero arraigados na sociedade, nos quais as mulheres são frequentemente responsabilizadas pela organização e planejamento das tarefas domésticas. Apesar dos avanços em direção à igualdade de gênero, ainda há muito a ser feito para desafiar esses papéis tradicionais e garantir uma divisão mais equitativa do trabalho doméstico.
Portanto, é fundamental que as famílias reconheçam e discutam abertamente a divisão do trabalho doméstico, buscando uma distribuição mais justa e equilibrada da carga mental e física. Essa mudança de mentalidade e prática pode contribuir não apenas para melhorar a saúde mental das mulheres, mas também fortalecer os relacionamentos familiares e promover a igualdade de gênero no lar.
Em resumo, a pesquisa destaca a importância de reconhecer e valorizar o trabalho doméstico, incluindo a carga mental associada a ele, e trabalhar para construir relações mais igualitárias e saudáveis dentro das famílias. A mudança começa em casa, e é fundamental que cada membro da família assuma sua parcela justa de responsabilidades e se envolva ativamente na divisão do trabalho doméstico.