A Unidade Educacional da Ufal em Penedo foi escolhida formalmente pelo Iphan para executar o projeto, que conta com a coordenação do professor Igor da Mata e o apoio operacional do professor Rômulo Pires. Para viabilizar os reparos na canoa, a embarcação será trasladada para um estaleiro provisório em Penedo, que está sendo preparado em um galpão cedido pela prefeitura.
O local do estaleiro foi escolhido levando em consideração questões logísticas, como a proximidade da Ufal e do Rio São Francisco. A previsão é que o trabalho de reparos tenha duração de cerca de um ano. Além disso, a Ufal receberá um novo aporte de recursos para contratar uma equipe especializada para realizar os reparos na canoa.
A chegada da Luzitânia para reparos marca um novo capítulo na história da embarcação e da região de Penedo. A canoa, que tem uma tradição histórica ligada ao transporte de mercadorias entre o sertão nordestino e a foz do Rio São Francisco, representa um importante elemento do patrimônio naval brasileiro.
Com a criação do Estaleiro Modelo e do Laboratório de Tecnologias Aquáticas, a Ufal espera promover o desenvolvimento de tecnologias navais sustentáveis e a preservação do patrimônio naval tradicional. Além disso, o projeto também prevê a implantação de um Museu do Rio, que poderá abrigar o acervo da ONG Canoa de Tolda para ser compartilhado com a sociedade.
Assim, a iniciativa de reparar a canoa Luzitânia não apenas visa conservar um importante patrimônio cultural e histórico, mas também impulsionar o desenvolvimento de tecnologias navais sustentáveis e incentivar o engajamento da população local.
Por fim, o projeto de reparos na Luzitânia representa não apenas uma ação de conservação do patrimônio naval brasileiro, mas também uma oportunidade de inovação e desenvolvimento para a região de Penedo e para a comunidade acadêmica da Ufal.
