Candidato ultra-direitista na Argentina planeja acabar com o Banco Central durante debate televisado.



No último domingo, durante um debate televisivo, um dos candidatos à presidência da Argentina, Javier Milei, reforçou sua proposta de eliminar o Banco Central do país. O candidato de ultra-direita argumentou que a instituição é a responsável pela geração da inflação no país.

Durante o evento, Milei teve a oportunidade de debater suas propostas com seu opositor, o governista Sergio Massa. Em resposta a uma pergunta sobre sua proposta de dolarização da economia argentina, Milei afirmou que, na sua visão, o Banco Central é o responsável pela inflação e, portanto, sua eliminação seria uma medida necessária para estabilizar a economia do país.

Essa proposta polêmica de Milei tem causado controvérsias e tem dividido opiniões na Argentina. Enquanto alguns apoiadores do candidato acreditam que a eliminação do Banco Central seria benéfica para conter a inflação, outros expressam preocupação sobre os possíveis impactos negativos dessa decisão na economia do país.

A declaração de Milei também levantou debates sobre a viabilidade de uma dolarização da economia argentina, já que a proposta do candidato de ultra-direita está associada à eliminação do Banco Central. Além disso, a ideia de abandonar uma moeda nacional em favor do dólar é vista com ceticismo por alguns economistas, que apontam possíveis desafios e consequências imprevisíveis para a economia do país.

A posição de Milei em relação ao Banco Central e à dolarização da economia tem sido um dos pontos centrais de sua campanha e tem gerado discussões intensas entre seus apoiadores e críticos. A proposta do candidato de ultra-direita levanta questões importantes sobre a condução da política econômica argentina e tem sido objeto de análise por parte de especialistas e da população em geral.

À medida que as eleições na Argentina se aproximam, a discussão sobre a proposta de Milei de eliminar o Banco Central e dolarizar a economia do país continuará a ser um tema relevante na agenda política, econômica e social do país. Os cidadãos argentinos estão atentos às propostas dos candidatos e aguardam com expectativa a definição do próximo presidente e as possíveis mudanças que virão com sua eleição.

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