Câmera no Canadá registra pela primeira vez a queda de um meteorito com som, surpreendendo morador que encontrou fragmentos em seu quintal.



Recentemente, um evento extraordinário aconteceu em Marshfield, uma pequena cidade nas ilhas do leste do Canadá. Um morador local, Joe Velaidum, fez uma descoberta inesperada ao retornar para casa após um passeio com seus cães. Em sua propriedade, ele encontrou fragmentos de uma rocha que pareciam fora do comum. Intrigado, decidiu verificar as gravações de sua câmera de segurança e teve uma surpresa monumental: a câmera havia registrado a queda de um meteorito, inclusive com som, algo inédito na história até agora.

De acordo com especialistas, o meteorito provavelmente atingiu a terra a cerca de 200 km/h. É impressionante pensar que, embora Velaidum tenha se ausentado por apenas alguns minutos, a rocha espacial tenha feito sua entrada triunfal no quintal durante sua ausência. Após a análise da cena do impacto, foram coletados aproximadamente 95 gramas de fragmentos do meteorito, que se revelou ser uma condrita comum. Esse tipo de meteorito é conhecido por sua formação esférica ou elíptica e é uma das categorias mais frequentes de rochas espaciais que caem em nosso planeta.

Embora esses meteoritos sejam considerados comuns, sua importância científica não pode ser subestimada. Eles oferecem pistas valiosas sobre os primórdios do sistema solar, especialmente sobre a nuvem de gás e poeira que permitiu a formação do nosso Sol e dos planetas. As condritas, em particular, são formadas por materiais que se desintegraram ao longo dos últimos 40 milhões de anos e que ainda retêm informações sobre as condições do espaço naquela época.

Chris Herd, um renomado colecionador de meteoritos da Universidade de Alberta, destacou a singularidade desse evento. Para a comunidade científica, a possibilidade de capturar a queda de um meteorito com som representa um avanço significativo no entendimento destes corpos celestes e suas interações com a Terra. Essa descoberta não apenas desmistifica o fenômeno, mas também abre novos caminhos para investigações sobre a origem e a composição dos meteoritos que todos os dias cruzam os céus do nosso planeta.

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