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CAMARA DOS DEPUTADOS – Regulamentação da Inteligência Artificial no Brasil: Debate sobre o Projeto de Lei 2338/23 na Câmara dos Deputados busca aprimorar proposta.

Na última quarta-feira, 14 de março de 2025, a Câmara dos Deputados iniciou a discussão sobre o Projeto de Lei 2338/23, que tem o objetivo de regulamentar a inteligência artificial no Brasil. Mesmo antes de chegar oficialmente à Casa, o Grupo de Trabalho em Inteligência Artificial da Coalizão Direitos na Rede já está atento aos detalhes da proposta, que foi aprovada no Senado em dezembro do ano passado.

Durante um debate promovido pelo grupo, a consultora da organização não governamental Artigo 19 Brasil e integrante da Coalização Direitos na Rede, Paula Guedes, destacou alguns pontos que precisam ser aprimorados no projeto. Segundo ela, a proteção de direitos e medidas de governança foram removidas, e avaliações preliminares sobre o grau de risco foram flexibilizadas, tornando práticas que deveriam ser obrigatórias apenas recomendações.

O texto em questão divide as aplicações de inteligência artificial em duas categorias: inteligência artificial e inteligência artificial generativa. Após passar por mudanças no Senado, apenas os sistemas de inteligência artificial generativa e de propósito geral serão submetidos a uma avaliação preliminar de risco, enquanto nos demais casos a avaliação será facultativa.

Para determinar o grau de risco dos sistemas, desenvolvedores, fornecedores ou aplicadores deverão realizar uma análise antes da chegada do produto ao mercado, levando em consideração suas finalidades e impacto. Sistemas considerados de risco excessivo, como os de armas autônomas e os que têm como objetivo a produção de material de abuso sexual de crianças e adolescentes, serão proibidos pela proposta.

A especialista Paula Guedes ressaltou a importância dessas medidas para garantir os direitos fundamentais dos cidadãos, incluindo a proteção da privacidade, a prevenção da discriminação e a transparência no uso da inteligência artificial. Além disso, o projeto aborda também os direitos autorais no desenvolvimento de sistemas de IA, permitindo o uso de conteúdos protegidos apenas por instituições de pesquisa, jornalismo e educação, desde que obtenham os materiais de forma legítima e não visem fins comerciais.

Como podemos perceber, a regulamentação da inteligência artificial é um tema complexo e de extrema relevância, pois envolve não apenas a tecnologia em si, mas também questões éticas, legais e de direitos humanos. É essencial que o debate continue de forma ampla e democrática, a fim de garantir que a legislação final seja justa e equilibrada para todos os envolvidos.

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