O presidente da comissão especial responsável pela análise da reforma tributária, o deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), destacou a eficiência do novo sistema. Segundo ele, a proposta possibilita um Brasil mais dinâmico, eficiente e com custos de produção reduzidos, beneficiando tanto consumidores quanto empresários.
Outro ponto ressaltado pelos deputados foi a perspectiva de acabar com a chamada guerra fiscal entre os estados, que se dá pelo uso de incentivos fiscais para atrair empresas. Além disso, a criação do cashback foi apontada como uma medida que beneficiará a população de menor renda.
Por outro lado, a proposta enfrenta obstrução por parte de alguns parlamentares. Tanto o Novo quanto o PL manifestaram críticas à medida. O deputado Marcel van Hattem (Novo-RS) argumentou que a reforma tributária aumentará o tamanho do Estado em vez de diminuí-lo, além de destacar que a proposta não deveria ser votada com poucos deputados em plenário.
Assim como o Novo, o deputado Giovani Cherini (PL-RS) expressou sua desaprovação em relação à medida, afirmando que não há possibilidade de diminuição de impostos sem também reduzir os gastos. A deputada Bia Kicis (PL-DF) também apontou críticas à proposta, questionando a manutenção de dois sistemas durante a transição e criticando a pressa para votar o projeto.
O debate sobre a reforma tributária continuou com a promessa de mais informações a seguir. A reportagem foi realizada por Carol Siqueira e a edição foi feita por Geórgia Moraes.