CAMARA DOS DEPUTADOS – Recuperação no Rio Grande do Sul pode levar mais dois anos, com prejuízos estimados em R$ 89 bilhões, revela relatório.



Na última quarta-feira, 02 de dezembro de 2024, o deputado Tadeu Veneri, relator da subcomissão da Câmara que acompanhou as ações de recuperação do Rio Grande do Sul após as enchentes, concedeu uma entrevista coletiva para falar sobre a situação do estado. De acordo com Veneri, a estimativa de prejuízos causados pelas enchentes chega a impressionantes R$ 89 bilhões.

Durante a entrevista, o deputado informou que tanto o governo federal quanto o Congresso já aprovaram créditos para o estado no valor de mais de R$ 50 bilhões, porém, Veneri acredita que serão necessários mais dois anos para que a situação se normalize totalmente. O relatório elaborado pela subcomissão foi aprovado ao final do mês de novembro e revela a gravidade da situação no estado.

Além disso, Tadeu Veneri mencionou a importância de um planejamento adequado para a recuperação, explicando que é fundamental não apenas alocar recursos, mas também garantir a execução correta das ações. O deputado destacou a dificuldade de recuperar pastagens e terras agrícolas, principalmente diante da possibilidade de novas chuvas no futuro.

Uma das recomendações do relatório elaborado por Veneri é a necessidade de investimento em prevenção, especialmente em infraestrutura para evitar novos desastres naturais no futuro. Ele enfatizou a importância da macrodrenagem e de um sistema eficiente de bombas para enfrentar eventuais chuvas intensas.

A subcomissão, criada pela Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara, encerrou seus trabalhos com a presença do presidente Dr. Frederico. O relatório final destaca a atuação da subcomissão no monitoramento das ações de recuperação, em parceria com a Controladoria-Geral da União (CGU) e a Defensoria Pública.

Diante da magnitude dos prejuízos e dos desafios enfrentados, a recuperação do Rio Grande do Sul após as enchentes se mostra um processo longo e complexo, exigindo não apenas investimentos financeiros, mas também planejamento estratégico e ações preventivas para evitar novas tragédias no futuro.

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