O deputado argumenta que as rodeios e vaquejadas já são oficialmente reconhecidos como manifestações culturais nacionais pela Lei 13.364/16 e, portanto, merecem ser contemplados com os recursos da Lei Rouanet. Ele defende que a inclusão dessas manifestações não significa apenas apoiar espetáculos e competições, mas também beneficiar as atividades culturais e artísticas que giram em torno desses eventos, como músicos, dançarinos, artesãos e pintores.
O projeto será analisado nas comissões de Cultura; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Caso seja aprovado por estas comissões sem divergência, o projeto poderá seguir em caráter conclusivo, dispensando a deliberação do Plenário. No entanto, se houver decisão divergente entre as comissões ou se, independentemente de ser aprovado ou rejeitado, houver recurso assinado por 52 deputados, a matéria será apreciada no Plenário.
A proposta atualmente em análise na Câmara dos Deputados tem gerado polêmica e opiniões divergentes. Enquanto alguns parlamentares acreditam que a inclusão de rodeios e vaquejadas como beneficiários da Lei Rouanet pode fortalecer a cultura e as tradições brasileiras, outros levantam preocupações sobre o bem-estar dos animais envolvidos nesses eventos.
Cabe ressaltar que, independentemente do desfecho desse projeto, a discussão sobre a inclusão de atividades ligadas aos rodeios e vaquejadas como beneficiárias da Lei Rouanet certamente continuará em pauta, gerando debates e reflexões sobre a relação entre cultura, tradição e bem-estar animal.