CAMARA DOS DEPUTADOS – Projeto de Lei propõe prorrogação de financiamentos habitacionais em casos de calamidade pública, isentando beneficiários de penalidades.



O deputado Alexandre Lindenmeyer apresentou o Projeto de Lei 1877/24, que tem como objetivo prorrogar por seis meses o vencimento das prestações dos financiamentos habitacionais para pessoas afetadas por calamidades públicas reconhecidas pela União. Essa medida visa proporcionar um alívio financeiro para aqueles que passam por situações de vulnerabilidade social devido a catástrofes naturais ou provocadas por outras circunstâncias.

De acordo com a proposta em análise na Câmara dos Deputados, os beneficiários desses contratos de financiamento habitacional não serão penalizados com multas ou juros moratórios durante o período de prorrogação. Além disso, não serão acrescidos ônus adicionais quando retomarem os pagamentos.

Para ter direito à prorrogação, os beneficiários devem estar em dia com suas obrigações contratuais até 60 dias antes do reconhecimento da calamidade pública. Também será possível solicitar a extensão da prorrogação, mediante pedido do titular ou do representante legal.

A Defesa Civil estadual ou do Distrito Federal fornecerá à União um cadastro atualizado dos afetados pela calamidade, e a Caixa Econômica Federal será responsável por elaborar uma lista unificada de todos os beneficiários da prorrogação.

As despesas decorrentes dessa lei serão custeadas pela União, e a prorrogação das prestações não acarretará em mudanças no status dos beneficiários em cadastros mantidos por instituições financeiras.

O deputado Alexandre Lindenmeyer ressaltou a importância dessa iniciativa como forma de auxiliar famílias em situação de vulnerabilidade social e financeira diante de calamidades públicas.

O projeto agora segue em tramitação nas comissões de Integração Nacional e Desenvolvimento Regional, de Finanças e Tributação, e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para que se torne lei, a proposta precisa ser aprovada tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado.

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