Segundo Canziani, pessoas diagnosticadas com câncer podem oferecer um ambiente familiar saudável, mesmo enfrentando desafios de saúde. Além disso, priorizar quem tem câncer nesses processos de adoção pode incentivar a adoção tardia e de crianças com menos chances de serem adotadas.
O PL 199/25 propõe a inclusão dessa medida no Estatuto da Criança e do Adolescente, o que segue para análise nas comissões de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para que a proposta se torne lei, ela precisa ser aprovada tanto pela Câmara dos Deputados quanto pelo Senado Federal.
A discussão sobre adoção no Brasil é um tema sensível e de extrema importância. A garantia de um lar amoroso e estável para crianças deve ser uma prioridade da sociedade e do poder legislativo. A inclusão de pessoas com câncer nesse processo de adoção é um passo significativo para ampliar as possibilidades de famílias para crianças em situação de vulnerabilidade.
Com a análise em andamento na Câmara dos Deputados, espera-se que o PL 199/25 seja debatido com responsabilidade e sensibilidade, considerando sempre o bem-estar das crianças e a importância de garantir um futuro seguro e acolhedor para todas elas.