CAMARA DOS DEPUTADOS – “Projeto de Lei garante atendimento prioritário a vítimas de abuso sexual na rede pública de saúde”

Na tarde de hoje, a Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados aprovou uma proposta que visa garantir prioridade no atendimento psicológico pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para crianças e adolescentes vítimas de abuso ou exploração sexual. A medida abrange também estabelecimentos conveniados ou contratados.

O relator do projeto, deputado Clodoaldo Magalhães (PV-PE), teve seu texto aprovado pelo colegiado. Magalhães destacou a importância do atendimento psicológico para oferecer apoio e tratamento necessários para lidar com as repercussões do trauma vivenciado, possibilitando uma retomada de uma vida mais equilibrada e saudável.

A proposta aprovada altera apenas aspectos formais e de redação do Projeto de Lei 1096/23, apresentado pelo deputado Raimundo Santos (PSD-PA).

Agora, o projeto seguirá para análise das comissões de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania, em caráter conclusivo. Ou seja, a votação será feita apenas pelas comissões designadas para analisá-lo, dispensando a deliberação do Plenário. O projeto perderá o caráter conclusivo se houver decisão divergente entre as comissões ou se, independentemente de ser aprovado ou rejeitado, houver recurso assinado por 52 deputados para a apreciação da matéria no Plenário.

Essa aprovação representa um avanço significativo na proteção e acolhimento de vítimas de abuso e exploração sexual, reforçando a importância do acesso ao atendimento psicológico como parte integrante do tratamento e recuperação desses indivíduos.

A medida recebeu destaque e foi elogiada por diversos setores da sociedade que defendem os direitos das crianças e adolescentes, especialmente aqueles que atuam em defesa dos direitos humanos e no combate à violência sexual.

O projeto aprovado é uma resposta legislativa importante para a temática do abuso e exploração sexual, demonstrando o compromisso do poder público em garantir o acesso a serviços essenciais para o tratamento e recuperação das vítimas. A expectativa é que a proposta seja analisada pelas próximas comissões de forma rápida e eficiente, visando sua efetiva implementação e impacto positivo na sociedade.

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