Os fitorremediadores são plantas com a capacidade de purificar ambientes aquáticos e terrestres ao dissolver elementos químicos e rejeitos minerais, como zinco, cobre e petróleo. Essas plantas representam tecnologias sustentáveis e de baixo custo, que desempenham um papel crucial na estabilização de ecossistemas afetados por rejeitos minerais, como em casos de rompimento de barragens, como o ocorrido em Brumadinho.
A proposta prevê que as bolsas de pesquisa sejam custeadas com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico Tecnológico, em parceria com o Ministério da Educação. Este fundo tem como objetivo apoiar programas e projetos prioritários de desenvolvimento científico e tecnológico no país.
Para que as instituições de ensino superior interessadas possam participar, será necessário assinar um termo de adesão com o Ministério da Educação e com a Secretaria Executiva do FNDCT. Além disso, o FNDCT ficará responsável por fiscalizar a execução das propostas de pesquisa, monitorar o uso dos recursos e selecionar os projetos contemplados.
A deputada Adriana Accorsi defende que o investimento governamental em bolsas de estudo para esse tipo específico de pesquisa científica pode acelerar processos de redução de danos ambientais, como os causados pelo rompimento de barragens. O projeto agora tramita em caráter conclusivo e será analisado por diferentes comissões parlamentares antes de seguir para votação no Plenário.
Com a aprovação deste projeto, o Brasil pode dar um importante passo na direção do desenvolvimento sustentável e da valorização da pesquisa científica nacional. É essencial que iniciativas como essa sejam incentivadas e apoiadas, visando não apenas a proteção do meio ambiente, mas também o avanço da ciência e tecnologia no país.