CAMARA DOS DEPUTADOS – Projeto de Lei 5145/23 prevê a participação da sociedade civil no combate à violência contra mulher: proposta da deputada Laura Carneiro (PSD-RJ)

Na última quinta-feira, a deputada Laura Carneiro (PSD-RJ) ressaltou a importância da participação da sociedade civil no processo de defesa e proteção às mulheres vítimas de violência. O Projeto de Lei 5145/23, em trâmite na Câmara dos Deputados, propõe que as organizações da sociedade civil tenham um papel ativo nas políticas públicas de combate à violência contra a mulher, modificando a Lei Maria da Penha e a lei que autoriza o governo federal a disponibilizar o disque denúncia para casos de violência contra a mulher.

A proposta visa integrar as entidades da sociedade civil, juntamente com o poder judiciário, o ministério público e a defensoria pública, no esforço para combater a violência contra a mulher. As políticas públicas abrangeriam áreas como segurança pública, assistência social, assistência jurídica, saúde, educação, trabalho e habitação.

Segundo a deputada Laura Carneiro, a participação dessas entidades pode resultar na redução dos custos dos serviços para o Estado, promovendo mais eficiência, menos burocracia e conferindo maior legitimidade às políticas públicas. A proposta também oficializaria a participação das entidades sem fins lucrativos nessa área e autorizaria que as organizações da sociedade civil colaborassem com o Executivo para viabilizar e encorajar as denúncias de violência contra a mulher.

A tramitação do projeto seguirá de forma conclusiva pelas comissões de Defesa dos Direitos da Mulher e de Constituição e Justiça e de Cidadania. A expectativa é que a proposta seja analisada com celeridade, visando a efetiva participação da sociedade civil no combate à violência de gênero.

A proposta apresentada pela deputada Laura Carneiro representa um avanço significativo na busca por soluções eficazes no enfrentamento à violência contra a mulher. A inclusão das organizações da sociedade civil nas políticas públicas nessa área é um passo importante para o fortalecimento do apoio e proteção às mulheres que sofrem com a violência de gênero. Espera-se que a proposta seja amplamente debatida e, se aprovada, traga benefícios concretos na luta contra a violência doméstica.

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