A exposição relata a trajetória dos milhares de judeus etíopes que foram levados do continente africano para o Oriente Médio, em diferentes momentos, como forma de escapar das perseguições e da difícil situação socioeconômica em que viviam. Durante as décadas de 80 e 90, três grandes operações de resgate foram realizadas para retirar esses indivíduos da Etiópia e levá-los a Israel, passando pelo Sudão.
Esse caso, conhecido como Beta Israel, é considerado o único de migração em larga escala de africanos motivada por causas humanitárias. Pereira destacou a política migratória de Israel e ressaltou a força da tradição judaica. Segundo ele, a saga dos judeus etíopes é um episódio único na história da humanidade, em que negros, pobres e perseguidos migraram da África para melhorar sua condição econômica e social, e não para se tornar escravos.
A presença de Pereira na inauguração da exposição demonstra a importância do tema e a valorização das iniciativas que destacam a história e a cultura do povo judeu. A exposição oferece um olhar sobre a jornada desses indivíduos, desde a saída da Etiópia até a chegada em Israel, ressaltando as dificuldades enfrentadas e também os momentos de superação.
Através da exposição, o público pode compreender melhor a experiência desses judeus etíopes e a importância do acolhimento por parte de Israel. Além disso, a mostra também ressalta a força da tradição judaica que permitiu que esses indivíduos encontrassem apoio e abrigo em um novo país.
A iniciativa de Sionei Ricardo Leão em contar essa história por meio de uma exposição é fundamental para disseminar o conhecimento sobre a migração e a importância do acolhimento humanitário. A presença de Marcos Pereira na inauguração demonstra o reconhecimento do poder público e a valorização desse trabalho.
Diante disso, a exposição “Homenagem aos Judeus Etíopes” se torna um espaço de reflexão e aprendizado, que resgata e valoriza a história desses indivíduos e também reforça a importância de políticas de acolhimento e inclusão.
