CAMARA DOS DEPUTADOS – “Presidente do Senado devolve trechos da MP 1227/24 que prejudicam o setor produtivo brasileiro”



Na tarde desta terça-feira (11), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, anunciou a devolução de trechos da Medida Provisória 1227/24, que impõe restrições à compensação de créditos das contribuições ao PIS/Pasep e à Cofins. A decisão gerou reações no Plenário da Câmara dos Deputados, com parlamentares manifestando preocupação com os impactos da medida no setor produtivo brasileiro.

Segundo informações da Agência Senado, Pacheco declarou que rejeitou sumariamente e considerou não escritos alguns dispositivos da MP, encerrando sua vigência e eficácia. O presidente do Senado justificou a devolução como uma medida para garantir segurança jurídica diante das alterações nas regras tributárias, que, segundo ele, teriam um enorme impacto no setor produtivo nacional.

O deputado Vermelho, do PL-PR, expressou sua discordância com a medida provisória, afirmando que ela prejudica o setor produtivo brasileiro. Ele destacou que vários parlamentares se uniram para mostrar ao governo e à área econômica que as alterações propostas estavam na contramão da história, onerando ainda mais os setores produtivos.

Outro parlamentar que criticou a medida foi Beto Pereira, do PSDB-MS, que alertou que a conta seria paga pelos consumidores, uma vez que os preços aumentariam e a cadeia produtiva seria prejudicada, levando a uma redução nos empregos. Coronel Assis, da União-MT, também se pronunciou contra a medida, acusando o governo de aumentar a carga tributária em vez de revogar benefícios.

Por sua vez, o deputado Zé Trovão, do PL-SC, afirmou que a MP 1227 “ia devastar a economia do País e destruir a agricultura”, demonstrando preocupação com os efeitos negativos que a medida poderia causar.

Diante das críticas e preocupações apresentadas pelos parlamentares, a devolução dos trechos da Medida Provisória 1227/24 se tornou o centro das discussões no Plenário da Câmara dos Deputados, evidenciando a importância do tema para o panorama econômico nacional. A rejeição dos dispositivos contestados reflete a busca por equilíbrio e segurança jurídica em um momento de complexidades e desafios para o setor produtivo brasileiro.

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