CAMARA DOS DEPUTADOS – Presidente da ViaBahia apresenta planos de investimento de R$ 11,8 bi para duplicação da BR-116 na Bahia. Acordo com Ministério dos Transportes aguarda homologação do TCU

Nesta terça-feira (28), o presidente da ViaBahia, José Bartolomeu, participou de uma reunião na Câmara dos Deputados para divulgar os planos da concessionária em relação à duplicação da BR-116 na Bahia. De acordo com Bartolomeu, os investimentos totais para a duplicação deverão somar R$ 11,8 bilhões.

Vale destacar que a duplicação da BR-116 está prevista desde 2009, quando a União repassou a rodovia à empresa. No entanto, a relação entre a ViaBahia e o governo tem sido marcada por acusações mútuas de infração contratual, resultando em vários processos no Poder Judiciário e no Tribunal de Contas da União (TCU).

Apesar dos impasses, os planos anunciados pelo presidente da ViaBahia resultaram de um acordo estabelecido neste ano com o Ministério dos Transportes. Bartolomeu enfatizou a necessidade de garantir que esse acordo seja confiável e que não haja retrocessos.

A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados realizou uma audiência pública para debater a questão da duplicação. O deputado Jorge Solla (PT-BA) reclamou do impasse na execução das obras e criticou a falha na fiscalização da concessão, enfatizando que os prejuízos para a sociedade se deram devido ao descumprimento das responsabilidades do Estado.

O coordenador-geral da Secretaria Nacional de Transporte Rodoviário do Ministério dos Transportes, Anderson Bellas, mostrou-se favorável ao acordo, mas alertou que serão mantidos estudos sobre uma eventual nova concessão da BR-116.

A negociação entre o Ministério dos Transportes e a ViaBahia também envolveu a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e abordou a definição do cronograma para as obras, os investimentos necessários e os valores de pedágio, prevendo a duplicação de 432 km, com prazo final para 2034.

O deputado Jorge Solla anunciou a realização de novas reuniões para o acompanhamento do caso. O impasse na execução das obras, a necessidade de fiscalização eficiente e a urgência na obtenção de uma resposta rápida por parte do TCU foram os principais pontos abordados durante a audiência na Câmara dos Deputados.

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