Segundo Lira, há um esforço no Parlamento para que as matérias cheguem maduras ao Plenário da Casa, negando qualquer contribuição para gerar instabilidade para o governo de Lula. No entanto, ele ressaltou que há falhas na articulação política do governo que precisam ser resolvidas. Lira afirmou não ser antagonista de ninguém e destacou que nenhuma pauta-bomba foi tratada pelos deputados, enfatizando o empenho da Câmara dos Deputados na reforma tributária.
O presidente da Câmara lembrou que, no final do governo Bolsonaro, o Congresso aprovou a PEC da Transição, permitindo o cumprimento de promessas de campanha de Lula. Lira também abordou a instalação de CPIs, destacando a necessidade de discutir se há espaço para isso em um ano eleitoral, ressaltando a importância de manter a liturgia na Casa.
Além disso, Arthur Lira defendeu mudanças na lei que permite parlamentares e partidos políticos ingressarem no STF com ações diretas de inconstitucionalidade, argumentando que muitas vezes as minorias derrotadas no Parlamento recorrem ao Judiciário para resolver questões legislativas.
O presidente também abordou o processo de sucessão para a presidência da Casa, indicando que a partir de agosto a articulação para sua sucessão poderá ser discutida. Ele também esclareceu que não “enterrado” o PL 2630/20, conhecido como PL das Fake News, explicando que a proposta não obteve consenso entre os líderes para ir à votação.
Em resumo, a entrevista de Arthur Lira com Pedro Bial abordou questões importantes sobre a política nacional, destacando a atuação da Câmara dos Deputados e os desafios enfrentados pelo governo. Lira ressaltou a importância da articulação política e da manutenção da liturgia na Casa para garantir o bom funcionamento do Legislativo.