Durante a reunião, Dubeux destacou a importância do apoio do Congresso Nacional para acelerar as ações previstas no plano, que buscam promover o desenvolvimento econômico de forma ambientalmente sustentável. O secretário ressaltou que a tragédia de inundações no Rio Grande do Sul e outros eventos climáticos extremos reforçam a urgência dessas medidas.
O Plano de Transformação Ecológica tem como principais objetivos a redução das emissões de gases do efeito estufa, a geração de empregos verdes e a busca por maior equilíbrio na distribuição de renda. Com 100 ações divididas em seis eixos, o plano visa ampliar os investimentos em atividades econômicas sustentáveis e promover a transição energética.
Durante a audiência, Dubeux agradeceu a aprovação de propostas relacionadas ao hidrogênio verde e aos combustíveis do futuro pela Câmara dos Deputados e destacou o potencial do Brasil na área de energias renováveis. O secretário ressaltou que o país já é referência nesse setor e que as oportunidades oferecidas pela transição energética podem impulsionar o crescimento econômico no longo prazo.
Segundo simulações do Banco Mundial, as medidas propostas no Plano de Transformação Ecológica podem contribuir significativamente para o crescimento do PIB, a redução do desemprego e o aumento da renda da população mais pobre. Além disso, as projeções da UFRJ indicam que essas medidas podem resultar em uma redução expressiva nas emissões de CO2.
Diante da urgência das ações previstas no plano, os deputados presentes na audiência elogiaram a iniciativa do governo e ressaltaram a importância de ampliar o debate sobre a transformação ecológica em todo o Congresso. O presidente da Comissão Especial sobre Transição Energética, deputado Arnaldo Jardim, destacou a importância de políticas de Estado que visem o desenvolvimento sustentável do país.
O secretário executivo do Ministério da Fazenda finalizou ressaltando que a transformação ecológica representa uma oportunidade para o Brasil e não um custo. Com a colaboração do Congresso e o apoio da sociedade, o país poderá avançar rumo a uma economia mais sustentável e competitiva.
