O encontro, que ocorreu em maio, foi registrado por Luciene nas redes sociais e também teve a participação dela em um evento sobre combate à tortura promovido pelo Ministério dos Direitos Humanos no mês passado, com passagens e diárias pagas pelo governo. Segundo nota do ministério, “todos os convidados [do encontro] tiveram suas passagens e diárias custeadas [com dinheiro público]”, ressaltou o deputado Marcos Pollon.
Diante desses fatos, os parlamentares questionam a capacidade de identificação de ligação de Luciene Barbosa Farias com o crime organizado e pedem esclarecimentos sobre os protocolos de segurança adotados pela pasta para garantir a idoneidade dos terceiros com os quais se relaciona.
Nomes como Kim Kataguiri, Eduardo Bolsonaro, Carlos Jordy, Marcos Pollon, Junio Amaral, Helio Lopes, Adriana Ventura, Marcel van Hattem e Gilson Marques se uniram para solicitar que o ministro Sílvio Almeida explique a situação e prestem esclarecimentos à sociedade. “Como seria possível um comitê presidido pelo ministro de Direitos Humanos não ter a mínima capacidade de identificar a ligação de Luciene Barbosa Farias com o crime organizado amazonense?”, questionou Junio Amaral.
O caso tem gerado polêmica e críticas por parte dos parlamentares, que cobram explicações e responsabilização por parte do ministro. A discussão promete esquentar o cenário político nas próximas semanas. A expectativa é que a audiência traga esclarecimentos e satisfaça a sociedade em relação a esse episódio.