Em comparação com o ano de 2022, o ano passado registrou quase o dobro de propostas recebidas, com quase 5,8 mil projetos sendo submetidos para avaliação. Dentre esse montante, metade foi autorizada a captar R$3,2 bilhões junto às empresas, porém, ao final, o total recebido foi de aproximadamente R$1 bilhão. Isso se deve ao fato de que após a autorização, os projetos podem continuar recebendo recursos por até 24 meses.
Essa tendência de aumento na procura por patrocínios a projetos esportivos tem sido observada de forma crescente nos últimos anos. Segundo a diretora Isania Cruvinel, os investidores estão demonstrando mais interesse e disposição para apoiar iniciativas esportivas, o que reflete uma mudança positiva no setor.
Uma das causas desse crescimento é a possibilidade oferecida pela Lei de Incentivo ao Esporte, que permite às empresas deduzir até 2% do Imposto de Renda devido e às pessoas físicas abater até 7% do valor a pagar em projetos esportivos. A proposta de debater e incentivar mais empresas a colaborarem com projetos esportivos foi do deputado Augusto Puppio, que ressaltou a importância da lei como meio de promoção de saúde e inclusão social.
Durante a audiência na Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados, representantes de empresas como Shell Brasil, Instituto John Deere e Fundação Vale compartilharam suas experiências e investimentos em projetos sociais e esportivos. Através desses relatos, foi possível observar o impacto positivo que esses investimentos geram não apenas nas comunidades beneficiadas, mas também nas empresas envolvidas.
Diante desse contexto, fica evidente o potencial transformador que a Lei de Incentivo ao Esporte possui, não apenas no campo esportivo, mas também como ferramenta de inclusão social e cidadania. Com um maior engajamento por parte das empresas e da sociedade civil como um todo, é possível potencializar os benefícios proporcionados por esses projetos, ampliando seu alcance e impacto positivo na sociedade.