CAMARA DOS DEPUTADOS – Márcio França propõe impulsionar empreendedorismo cultural nas escolas em debate sobre economia criativa no Brasil.



Em um debate promovido pela Frente Parlamentar Mista da Economia Criativa, o ministro do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, Márcio França, destacou a importância de reconhecer o valor econômico do empreendedorismo cultural. França propôs a utilização das escolas como ambiente para impulsionar o setor cultural no Brasil, mencionando a iniciativa em São Paulo que permitia que diretores contratasse serviços de pequenos empreendedores culturais, resultando em espetáculos nas escolas todos os finais de semana.

O encontro teve como objetivo discutir a economia criativa na área da cultura como estratégica para o desenvolvimento do país. O ministro ressaltou a relevância de compreender o empreendedorismo cultural do ponto de vista econômico, citando o desempenho de outros países, como os da Europa, que transformaram a atividade cultural em um negócio robusto.

A coordenadora da frente parlamentar, deputada Lídice da Mata, mencionou o Projeto de Lei 2732/22, que propõe a criação da Política Nacional de Desenvolvimento da Economia Criativa, e destacou a importância de receber contribuições da sociedade para aprimorar o projeto. A deputada concordou com a sugestão do ministro França sobre o uso das escolas para promover o empreendedorismo cultural, considerando a infraestrutura disponível em muitas escolas de tempo integral.

Profissionais do Instituto Pensar também participaram do debate, reforçando a ideia da economia criativa como estratégia para o país. Ana Carla Fonseca, do Instituto Pensar, mencionou o estudo Viver de Cultura e propôs a criação de uma instância nacional de inteligência e empreendedorismo criativo para centralizar dados e indicadores do setor.

Em resumo, o debate sobre a economia criativa na área da cultura demonstrou a importância do reconhecimento do empreendedorismo cultural como uma oportunidade de negócio robusta e estratégica para o desenvolvimento do país. A proposta de utilizar as escolas como espaço para promover a cultura e o empreendedorismo foi bem recebida pelos participantes, que destacaram a necessidade de políticas públicas eficazes para o setor.

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