A reunião do Colégio de Líderes contou com a presença de 25 parlamentares, entre os quais havia membros tanto da oposição quanto da situação. O líder do Partido dos Trabalhadores (PT), deputado Lindbergh Farias, expressou que havia um consenso sobre a necessidade de reestabelecer a normalidade das atividades legislativas da Câmara. Segundo Farias, “Não dá para achar isso normal, de querer parar a atividade parlamentar à força. Foi uma chantagem. É preciso retomar o trabalho legislativo”, enfatizou, demonstrando a urgência de reintegrar o funcionamento da casa legislativa.
Em contrapartida, o vice-líder do governo, deputado Alencar Santana, também se manifestou, ressaltando a decisão do Colégio de Líderes como um ato de grandeza e respeito à instituição parlamentar. Para ele, a integridade do Parlamento não pode ser ameaçada, e as ações da oposição devem ser vistas dentro da lógica de respeito às regras democráticas.
Vale destacar que a Secretaria-Geral da Mesa alertou que qualquer tentativa de obstruir ou impedir as atividades do Legislativo poderia acarretar sanções aos parlamentares envolvidos. Especificamente, o inciso XXX do artigo 15 do Regimento Interno da Câmara prevê que, se comprovada a quebra de decoro, a Mesa Diretora pode solicitar ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar a suspensão cautelar de um deputado por até seis meses.
Esses eventos marcam um capítulo significativo na política brasileira, com a tensão entre a oposição e a situação refletindo as divisões profundas que permeiam o cenário político atual. A expectativa é de que a sessão marcada ocorra conforme planejado, permitindo que as atividades legislativas sejam normalizadas e que se possa retomar o debate em um ambiente de respeito mútuo.
