Composta por 34 senadores e 85 deputados, a frente parlamentar definiu algumas propostas legislativas prioritárias para este ano. Entre elas, está a regulamentação da reforma tributária, que deve ser encaminhada pelo Executivo ao Congresso no próximo mês, além da proposta de identificação e controle do devedor contumaz (PLP 164/22) em discussão no Senado.
Um dos pontos em destaque é o projeto dos combustíveis do futuro, cujo relator é o deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP). Jardim enfatiza a importância de reforçar o papel das agências reguladoras, promover inovação e diversidade de fontes energéticas para o país. No entanto, o setor empresarial já apresentou divergências em relação à proposta, com críticas à mistura obrigatória de biometano no gás natural, enquanto entidades de biocombustíveis manifestaram total apoio ao texto.
A busca por consensos entre defensores de combustíveis fósseis e fontes menos poluentes também foi destacada nos discursos parlamentares. Deputados como Hugo Leal (PSD-RJ) e Julio Lopes (PP-RJ) expuseram suas visões sobre o tema, enquanto o deputado Pedro Campos (PSB-PE), novo vice-presidente de industrialização e economia verde da frente parlamentar, reforçou a meta de descarbonização dos setores econômicos.
Diante desse cenário, a frente parlamentar se mostra engajada em debater e avançar em questões relacionadas à energia, visando um futuro sustentável e acessível para todos os brasileiros. A presidência do Brasil no G-20 e as articulações para a COP-30 ganham destaque como momentos oportunos para impulsionar essas discussões, visando credibilidade, previsibilidade e estabilidade econômica no setor energético.