Um dos participantes do fórum foi o professor Nicolau de Oliveira Araújo, diagnosticado com TEA aos 25 anos. Para ele, receber o diagnóstico foi “a melhor coisa” que aconteceu, pois o ajudou a compreender melhor a si mesmo. Antes do diagnóstico, ele se sentia como um “alienígena”, incapaz de se encaixar nos grupos.
Durante o evento, foi exibido o filme “Meu amigo Lorenzo”, que mostra o tratamento do menino Lorenzo, diagnosticado com autismo, por meio da musicoterapia. A musicoterapeuta Clarice Prestes destacou a importância de os pais serem menos propositivos e mais responsivos às necessidades das crianças com TEA.
O deputado Reginaldo Veras defendeu investimentos em políticas públicas que garantam a inclusão das pessoas com autismo. Ele ressaltou a importância da formação continuada dos professores, adaptação das atividades pedagógicas e oferta de acompanhantes para os autistas de grau 3.
Nicolau de Oliveira Araújo compartilhou conselhos para as famílias de pessoas com autismo, destacando a importância de aceitar a pessoa como ela é e construir um ambiente confortável para ela. Ele ressaltou que cada indivíduo com TEA possui suas próprias barreiras e necessidades.
O autismo é considerado um distúrbio do neurodesenvolvimento que se manifesta de diversas formas e intensidades. A conscientização e a inclusão são essenciais para garantir o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas com TEA. Os debates durante o fórum na Câmara dos Deputados reforçaram a importância de se promover a compreensão e a aceitação das diferenças.