Entre os setores que se manifestaram, destacam-se a indústria de medicamentos e de dispositivos médicos, que argumentaram contra as listas de produtos que terão alíquotas especiais. Reginaldo Arcuri, presidente do grupo FarmaBrasil, expressou descontentamento com a proporção de medicamentos que terão alíquota cheia, enquanto o setor de dispositivos médicos defendeu a ampliação do benefício fiscal a todos os produtos reconhecidos pela ANVISA.
Por outro lado, o setor audiovisual foi representado por André Moreira, da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão, que reivindicou a redução de alíquotas para serviços de streaming de acordo com a quantidade de conteúdo nacional transmitido. Emerson Casali, da Associação Brasileira de Academias, também fez uma intervenção, destacando a importância da redução de alíquotas para as academias, a fim de incentivar a prática esportiva e o condicionamento físico.
Além disso, a indústria de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos e o setor de agências de comunicação também apresentaram suas demandas por tratamento diferenciado no projeto. João Pedro Nobre, do Ministério da Fazenda, esclareceu sobre a ampliação do benefício de isenção de IPI e ICMS para a compra de veículos por pessoas com deficiência e taxistas, garantindo que esse benefício será estendido no novo modelo tributário proposto.
Diante das diversas considerações e solicitações dos setores envolvidos, os deputados terão o desafio de conciliar as demandas apresentadas com os objetivos gerais da reforma tributária, buscando garantir uma legislação justa e eficaz para o país.