Durante a audiência, diversos especialistas e representantes do setor apresentaram diferentes perspectivas sobre o papel dos jogos eletrônicos na sociedade contemporânea. Enquanto alguns enfatizaram os aspectos positivos, como o estímulo ao raciocínio lógico, a criatividade e a socialização, outros alertaram para os potenciais riscos, como o vício, a alienação e a exposição a conteúdos inadequados.
Para a deputada responsável pela Comissão do Esporte, a discussão foi fundamental para a elaboração de políticas públicas mais assertivas e inclusivas, capazes de promover a participação de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social no universo dos jogos eletrônicos. A parlamentar ressaltou a importância de se estabelecer um diálogo efetivo entre o poder público, a indústria de games e a sociedade civil, a fim de garantir o acesso equitativo a essa forma de entretenimento e promover uma inclusão social mais efetiva.
Além disso, a audiência também abordou a necessidade de se investir em iniciativas educativas e preventivas que visem orientar os jovens sobre o uso responsável e saudável dos jogos eletrônicos, evitando assim possíveis danos à saúde mental e ao desenvolvimento cognitivo. A expectativa é que o debate promovido pela Comissão do Esporte contribua significativamente para a construção de uma abordagem mais consciente e humanizada em relação aos games, buscando sempre equilibrar os benefícios e os desafios desse fenômeno global do entretenimento.