CAMARA DOS DEPUTADOS – Congresso Promulga Nova Emenda que Facilita Pagamento de Precatórios e Alivia Pressão Fiscal dos Estados e Municípios

Na próxima terça-feira, 9 de setembro, às 15 horas, o Plenário do Senado Federal será palco de uma importante sessão solene dedicada à promulgação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC 66/23), que altera significativamente as regras referentes ao pagamento de precatórios. Esses documentos representam dívidas do governo decorrentes de decisões judiciais definitivas, abrangendo uma variedade de temas, desde questões tributárias até demandas salariais.

A proposta, que recebeu aprovação tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado, traz inovações que podem impactar diretamente a gestão fiscal de estados e municípios a partir de 2026. Uma das principais alterações é a desvinculação dos precatórios federais do limite das despesas primárias da União, permitindo que esses pagamentos não sejam considerados na contabilização das despesas totais do governo. Essa mudança pode oferecer um alívio significativo para as finanças públicas, tanto no âmbito federal quanto nas esferas estaduais e municipais.

Além disso, a nova legislação limita os pagamentos dessas dívidas judiciais, possibilitando que estados e municípios possam quitá-las em parcelas menores e ao longo de um prazo mais extenso. Essa flexibilização não apenas facilita a administração das finanças locais, mas também contribui de forma direta para que o governo federal atinja suas metas fiscais, ao excluir parte desses gastos do teto de despesas estabelecido.

Embora a alteração nas regras dos precatórios busque proporcionar um equilíbrio financeiro, há quem levante preocupações sobre os possíveis efeitos a longo prazo dessa medida. A proposta suscita um debate relevante sobre a responsabilidade fiscal e a forma como o poder público deve lidar com dívidas judiciais. O desenrolar da promulgação da PEC e suas implicações na economia brasileira serão acompanhados de perto por especialistas e pela sociedade civil, que buscam compreender como essa nova abordagem impactará o cenário financeiro do país.

O evento na próxima terça-feira não apenas simboliza uma mudança na legislação, mas também marca um passo importante na reestruturação da relação entre o governo e suas obrigações financeiras.

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