A talassemia é caracterizada pela produção de hemácias defeituosas, o que pode levar os pacientes a necessitarem de transfusões de sangue regularmente, principalmente nos casos mais graves da doença. De acordo com a Federação Internacional de Talassemia, existem cerca de 100 milhões de portadores dos genes responsáveis pela talassemia em todo o mundo, e mais de 300 mil bebês nascem anualmente com formas graves da doença.
O foco das ações neste Dia Internacional da Talassemia é promover a igualdade de acesso ao diagnóstico adequado, tratamentos existentes e futuros, além de cuidados de saúde completos para todas as pessoas afetadas pela doença, independentemente de sua localização ou situação econômica.
O diagnóstico da talassemia é feito por meio da história clínica do paciente, sua origem étnica e exames laboratoriais, como a eletroforese de hemoglobina. Os sintomas mais comuns estão diretamente relacionados com a gravidade da doença, incluindo cansaço, palidez, atraso no crescimento, entre outros.
Apesar de ainda não existir uma cura para a talassemia, há opções de tratamento que permitem o controle dos sintomas e a melhoria na qualidade de vida dos pacientes. A iluminação do Congresso Nacional de vermelho é um gesto simbólico de apoio e solidariedade a todos aqueles que convivem com essa condição, reforçando a importância da conscientização e do acesso igualitário a cuidados de saúde para aqueles que enfrentam desafios relacionados à talassemia.