Um dos principais desafios a serem debatidos é a redução do desmatamento e o apoio aos centros urbanos diante de crises hídricas e elevação do nível dos mares, além da implementação de práticas agropecuárias mais sustentáveis. O senador Alessandro Vieira ressaltou a importância de contar com o setor agropecuário como parceiro na luta contra as mudanças climáticas, uma vez que esse setor é responsável por 75% das emissões de poluentes no Brasil.
Além das discussões em Brasília, a comissão planeja realizar diligências em cinco biomas brasileiros, cada um com suas preocupações específicas. A Amazônia terá como foco o desmatamento, mineração e experiências de bioeconomia de sucesso, enquanto o Cerrado priorizará o combate ao desmatamento, queimadas e impactos do agronegócio.
Os membros da comissão também participarão de eventos internacionais de destaque na agenda climática, como a Semana do Clima em Nova Iorque, a Conferência sobre Biodiversidade (COP 16) em Cali, na Colômbia, e a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 29) em Baku, no Azerbaijão. Essas participações visam fortalecer a presença do Brasil em discussões relevantes sobre o tema.
A importância de encontrar alternativas ambientalmente sustentáveis para setores econômicos específicos, aliada ao comprometimento com a adoção de práticas mais conscientes em relação ao meio ambiente, são passos fundamentais para o desenvolvimento sustentável do país. A atuação da Comissão Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas é essencial para garantir a construção de políticas públicas eficientes e sustentáveis no combate às mudanças climáticas.