O projeto em questão prevê a anistia para todos aqueles que participaram de atos com motivação política ou eleitoral, ou que os apoiaram de alguma forma, como doações, apoio logístico, prestação de serviços ou publicações em mídias sociais, entre 8 de janeiro de 2023 e a data de vigência da futura lei.
É importante ressaltar que, de acordo com o despacho de Lira, o debate sobre este tema sensível deve ser conduzido com rigor técnico e ponderação, sem pressões imediatistas para garantir uma deliberação equilibrada. O presidente afirmou que a Câmara dos Deputados tem total liberdade para debater qualquer assunto e que a comissão seguirá todos os ritos e prazos regimentais.
A comissão especial será composta por 34 membros titulares e igual número de suplentes, e deve discutir a chamada Lei da Anistia sem se converter em elemento de disputa política, segundo Lira. Esta medida surge em um contexto marcado por recentes manifestações antidemocráticas e depredações nos prédios dos três Poderes, que resultaram em diversas prisões e na posterior intervenção federal no Distrito Federal em abril.
Portanto, o debate sobre a anistia aos envolvidos nestas ações é de extrema importância para a garantia da democracia no país, e a criação desta comissão especial é um passo significativo neste processo. Agora, a sociedade aguarda com expectativa as discussões e deliberações que serão conduzidas pelos membros desta comissão, visando preservar os valores fundamentais da democracia brasileira.