O deputado explicou que o cânhamo, pertencente à mesma espécie da maconha, a Cannabis sativa, possui baixo teor de tetra-hidrocanabiodiol (THC), o componente responsável pelos efeitos psicoativos. O cânhamo é amplamente utilizado na fabricação de papéis, tecidos, cordas, compostos plásticos e materiais de construção. Além disso, tem sido cada vez mais utilizado em tratamentos medicinais, como melhoria da memória, ganho de massa muscular e prevenção de doenças cardiovasculares.
Mendonça Júnior ressaltou a importância do debate, mencionando que há atualmente 11 projetos de lei em tramitação na Câmara dos Deputados que tratam da produção de canabióides. Ele enfatizou a necessidade de flexibilizar e regulamentar o uso da cannabis para fins terapêuticos e científicos no país. A demanda crescente por canabidiol (CBD) e outros canabinóides no Brasil tem levado à dependência de importações, tornando esses produtos mais caros e menos acessíveis à população.
Diversos convidados são esperados para participar do debate, que está agendado para as 17 horas no plenário 5 da Câmara dos Deputados. A lista de convidados pode ser consultada no site oficial da Câmara.
É importante destacar o impacto econômico que a legalização do cultivo e comercialização do cânhamo poderia ter no Brasil, bem como os benefícios medicinais que poderiam ser oferecidos à população. A discussão promete ser acalorada e contar com a participação de especialistas e representantes de diversos setores da sociedade.
O debate representa um passo importante para a compreensão e consideração dos benefícios que o cânhamo pode trazer para o país, tanto em termos econômicos quanto medicinais. A repercussão desse debate pode influenciar futuras decisões e políticas relacionadas ao tema.