CAMARA DOS DEPUTADOS – Comissão de Saúde aprova Plano Nacional de Combate à Criptococose no SUS para reduzir mortalidade e melhorar diagnóstico da doença fúngica.

No dia 9 de julho, a Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados deu um passo significativo em relação à saúde pública ao aprovar um projeto de lei que estabelece o Plano Nacional de Combate à Criptococose no Sistema Único de Saúde (SUS). A criptococose é uma infecção fúngica sistêmica provocada pelo fungo do gênero Cryptococcus, que pode se tornar fatal, especialmente em pacientes imunocomprometidos, como aqueles portadores de HIV/AIDS. A transmissão ocorre por meio da inalação, e não há contágio humano ou animal.

Com o intuito de aumentar a eficácia no combate a essa doença, os objetivos do plano incluem reduzir a incidência e as taxas de mortalidade associadas à criptococose, melhorar o diagnóstico precoce e o acesso a tratamentos adequados, ampliar o conhecimento sobre a enfermidade, monitorar sua incidência no Brasil e incentivar pesquisas sobre novas formas de diagnóstico, tratamento e prevenção.

Entre as estratégias definidas para alcançar esses objetivos, destaca-se a capacitação de profissionais de saúde, a distribuição de medicamentos essenciais, o desenvolvimento de protocolos padronizados de tratamento e a implementação de um sistema nacional de notificação de casos. Além disso, será criado um banco de dados centralizado para compilar e analisar dados epidemiológicos e serão lançadas campanhas de saúde pública voltadas para a conscientização da população.

O deputado Dr. Ismael Alexandrino, que atuou como relator da proposta, enfatizou a relevância desse plano, principalmente em regiões brasileiras onde a criptococose é mais frequente, como as regiões Norte e Nordeste. Ele apontou que a capacidade do fungo de afetar tanto pessoas imunocomprometidas quanto aquelas com sistema imunológico saudável torna a luta contra essa doença uma necessidade urgente para a saúde pública.

A proposta, que recebeu um substitutivo do relator, ainda precisará passar pela análise das comissões de Finanças e Tributação, e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para que se transforme em lei, o projeto terá que ser aprovado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado.

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