CAMARA DOS DEPUTADOS – Comissão da Câmara rejeita projeto de extensão de benefícios fiscais a jogos eletrônicos domésticos em meio a desafios financeiros.



Na última sexta-feira, dia 13 de dezembro de 2024, a Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados tomou uma decisão importante em relação a um projeto de lei que visava estender benefícios fiscais da Lei de Informática para jogos eletrônicos de uso doméstico. O relator do projeto, o deputado Merlong Solano (PT-PI), considerou a proposta incompatível com as leis orçamentárias e recomendou a rejeição do texto.

Após a análise do relatório do deputado Merlong Solano, a proposta foi rejeitada e agora será arquivada, a menos que haja recurso para sua análise no Plenário. O relator argumentou que, apesar de aparentemente meritória, a aprovação do projeto apresentaria desafios significativos à responsabilidade fiscal e ao equilíbrio tributário.

O projeto original, de autoria do ex-deputado Antonio Carlos Mendes Thame, foi rejeitado, assim como um substitutivo da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática. Outras duas propostas que estavam em tramitação conjunta também foram rejeitadas pela Comissão de Finanças e Tributação.

O substitutivo que foi rejeitado previa a zeragem das alíquotas de contribuições sociais (PIS/Cofins) sobre a importação de jogos eletrônicos de uso domiciliar. Além disso, o texto autorizava o Poder Executivo a avaliar a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre esses produtos.

Essa decisão da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados demonstra a preocupação com a responsabilidade fiscal e o equilíbrio tributário do país. A rejeição do projeto de lei que buscava estender benefícios fiscais para jogos eletrônicos de uso doméstico reflete a importância de uma análise criteriosa e responsável das políticas fiscais do governo.

Essa notícia certamente terá impacto no setor de jogos eletrônicos e na indústria nacional, que estava aguardando a possível extensão dos benefícios fiscais da Lei de Informática. O arquivamento do projeto representa mais um capítulo nas discussões sobre a política tributária no Brasil.

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