CAMARA DOS DEPUTADOS – Comissão aprova projeto de lei que assegura direito à união homoafetiva, garantindo os mesmos direitos de casais heterossexuais. Próximo passo: análise da CCJ.



Na última quarta-feira, dia 13 de novembro de 2024, a Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial da Câmara dos Deputados aprovou uma proposta que promete trazer mudanças significativas para a comunidade LGBTQIA+. A proposta em questão visa alterar diversos dispositivos do Código Civil para garantir a todos, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero, o direito de constituir família.

O substitutivo da relatora, deputada Erika Hilton (Psol-SP), foi aprovado e permite o casamento civil ou a união estável entre pessoas do mesmo sexo. Com essa aprovação, as uniões homoafetivas passarão a ter os mesmos direitos, deveres, privilégios, obrigações e benefícios previstos para uniões heteroafetivas.

Em seu parecer, a relatora ressaltou a importância do reconhecimento do direito à união homoafetiva em lei, destacando os efeitos práticos e simbólicos que isso trará para a comunidade LGBTQIA+. Segundo Erika Hilton, essa medida representará o direito das pessoas de constituir família, independentemente de seu gênero ou orientação sexual.

A proposta da relatora se baseia no Projeto de Lei 580/07, do ex-deputado Clodovil Hernandes, que buscava incluir no Código Civil a possibilidade de duas pessoas do mesmo sexo constituírem união homoafetiva por meio de contrato para regular suas relações patrimoniais. Vale ressaltar que essa proposta contraria um projeto anterior que proibia o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

O próximo passo para a proposta é a análise pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), para então seguir para o Plenário da Câmara dos Deputados, uma vez que recebeu pareceres divergentes. Para se tornar lei, a proposta também precisará ser aprovada pelos senadores.

Essa mudança representa um avanço significativo para a comunidade LGBTQIA+ no Brasil, garantindo direitos e reconhecimento legal para as uniões homoafetivas. A luta por igualdade e respeito continua, e cada passo em direção à inclusão e diversidade é fundamental para uma sociedade mais justa e igualitária.

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