CAMARA DOS DEPUTADOS – Câmara dos Deputados aprova lei que garante exames e tratamentos para trombofilias no SUS, ampliando acesso a todos os diagnosticados.

No dia 16 de julho de 2025, a Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados deu um passo significativo ao aprovar um projeto de lei que visa garantir que o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibilize exames e tratamentos para trombofilias. A trombofilia, que se refere a um conjunto de distúrbios que aumentam a propensão à formação de coágulos sanguíneos, é uma condição que pode levar a problemas sérios, como trombose venosa profunda e embolia pulmonar.

O projeto, relator pela deputada Fernanda Pessoa, do União-CE, busca incluir essa medida importante na Lei Orgânica da Saúde, que delineia a estrutura e funcionamento do SUS. Com a aprovação, o texto estipula que os exames necessários para o diagnóstico da trombofilia sejam realizados em situações-chave, como antes da prescrição de contraceptivos, durante o pré-natal, antes da reposição hormonal e em casos onde há suspeitas de mutações hereditárias, exigindo a realização de testes genéticos.

Uma das principais alterações introduzidas pela relatora foi a ampliação do alcance da norma, que anteriormente se restringia às mulheres. Agora, qualquer pessoa diagnosticada com trombofilia poderá ter acesso aos exames e tratamentos necessários. A deputada ressaltou que a condição não afeta apenas mulheres ou gestantes, uma vez que pode ser tanto hereditária quanto adquirida. Além disso, a relatora enfatizou a importância de realizar testes específicos em casos onde existam indícios de mutações genéticas que possam predispor ao desenvolvimento da trombofilia.

Com a aprovação na comissão, a proposta agora seguirá para análise de outras comissões, como Finanças e Tributação, e Constituição, Justiça e Cidadania. Para que a proposta se torne uma lei efetiva, precisará ser aprovada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal. As expectativas em torno dessa nova diretriz são altas, visto que a inclusão de diagnósticos e tratamentos adequados no SUS pode melhorar significativamente a qualidade de vida das pessoas afetadas por essa condição delicada e muitas vezes negligenciada.

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