CAMARA DOS DEPUTADOS – Câmara dos Deputados aprova isenção de Imposto de Renda para idosos com comorbidades, aliviando encargos financeiros dessa população vulnerável.

No dia 25 de agosto de 2025, a Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa da Câmara dos Deputados tomou uma decisão importante ao aprovar uma proposta que visa isentar integralmente do pagamento de Imposto de Renda (IR) os cidadãos com 65 anos ou mais que apresentem comorbidades específicas. Essa iniciativa reflete uma preocupação crescente com a saúde financeira dos idosos, especialmente aqueles que enfrentam despesas elevadas devido ao tratamento de doenças crônicas.

O projeto, que será regulamentado pelo Ministério da Saúde, detalha uma série de comorbidades que darão direito à isenção tributária. Entre as condições que poderão garantir o benefício estão: doenças cardiovasculares graves, diabetes tipo 1 (insulino-dependente), câncer, doenças respiratórias crônicas e doenças renais crônicas. A proposta é resultado da unificação de dois projetos de lei anteriores, os PLs 4425/23 e 2642/24, sob a relatoria do deputado Castro Neto (PSD-PI), que buscou especificar e ampliar as condições para a concessão da isenção.

O texto aprovado altera a Lei 7.713/88, que anteriormente já concedia isenções a pessoas com doenças elencadas em um rol específico. A inclusão das novas comorbidades reflete uma compreensão das dificuldades financeiras enfrentadas por muitos aposentados e idosos, que precisam arcar com custos elevados para a prevenção e o tratamento de suas condições de saúde.

Em um pronunciamento, Castro Neto destacou a prioridade da proposta, ressaltando que a isenção do Imposto de Renda para essas pessoas é uma medida meritória, considerando o impacto financeiro que as doenças crônicas impõem sobre a capacidade contributiva dos idosos. Segundo ele, essa alteração na legislação tributária é um passo importante para proteger os direitos e a dignidade desse segmento da população.

Após a aprovação na comissão, a proposta ainda precisa passar por outras comissões, como as de Finanças e Tributação, e de Constituição, Justiça e Cidadania, em caráter conclusivo. Para se tornar lei, requer também a aprovação da Câmara dos Deputados e do Senado. A medida, se implementada, poderá trazer alívio financeiro a uma parcela significativa da população idosa, promovendo qualidade de vida e dignidade para esses cidadãos.

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