Motta destacou que a definição do novo prazo dependerá do aguardado parecer do deputado Guilherme Derrite (PL-SP). Derrite havia se reunido ao longo do dia para discutir a matéria, e agora deve apresentar sua avaliação com base nessas conversas. Motta também mencionou que, em um encontro anterior, governadores de partidos de oposição solicitaram mais tempo para debater o projeto, um pedido que está sendo considerado.
“Vamos aguardar que o deputado Derrite coloque seu novo parecer no sistema. É fundamental que as construções políticas discutidas hoje sejam divulgadas, para que, ao final da ordem do dia, possamos tomar uma decisão informada”, afirmou o presidente da Câmara. Ele enfatizou, no entanto, que não haverá demora em oferecer uma resposta à sociedade sobre o projeto.
Motta também fez questão de ressaltar a importância de construir um texto robusto e que atenda às necessidades do Brasil. Ele expressou que a construção da proposta deve ser inclusiva e levar em conta as vozes de diferentes líderes políticos. “Não temos interesse em debates apressados ou em impor a vontade do relator ou de um partido. O que realmente importa é que sejamos proativos e enfrentemos uma pauta que a população não aguenta mais”, declarou.
No final do dia, tanto os líderes da base quanto os da oposição concordaram em adiar a votação do texto, permitindo assim discussões mais profundas sobre o projeto, que busca endurecer as penas e promover uma investigação mais eficaz contra o crime organizado no país. Com isso, espera-se que a proposta final reflita um consenso mais amplo, atendendo, assim, às expectativas da sociedade brasileira.









