Essa alteração proposta pelo governo federal teria como consequência uma perda de receita significativa para o Distrito Federal, estimada em cerca de R$ 800 milhões no primeiro ano e R$ 12 bilhões ao longo de 15 anos. Segundo o relatório apresentado por Bulhões, essa mudança imposta pelo governo traria uma restrição fiscal severa à capital do país, que precisa dos recursos do fundo para manter serviços essenciais como segurança, saúde e educação.
O secretário de Economia do DF, Ney Ferraz Júnior, esteve presente durante a votação no plenário da Câmara dos Deputados para acompanhar de perto o desfecho dessa importante decisão. O Fundo Constitucional do Distrito Federal representa uma parte significativa da receita da capital federal, contribuindo com um valor expressivo para o orçamento local, especialmente em áreas cruciais como segurança.
Desde que a proposta de mudança no critério de reajuste do FCDF foi anunciada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, políticos de diferentes partidos em Brasília se uniram para evitar a medida no Congresso Nacional. O governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), mobilizou líderes partidários e parlamentares em nível nacional para manter os parâmetros atuais do fundo, demonstrando a importância desse recurso para a estabilidade financeira e a prestação de serviços essenciais à população do Distrito Federal.