Os pagamentos serão feitos de forma escalonada, de acordo com o final do Número de Identificação Social (NIS) de cada beneficiário, até o dia 31 (confira o calendário abaixo). No entanto, devido ao risco de colapso do solo e à situação de emergência em Maceió, reconhecida pelo Governo Federal, os beneficiários da capital terão um pagamento unificado do Bolsa Família.
Maceió tem o maior número de beneficiários em Alagoas, totalizando 109,6 mil pessoas, com um repasse de R$ 75 milhões. O valor médio recebido por integrante do programa na capital é de R$ 684,29. Em seguida, os cinco municípios com mais beneficiários em Alagoas são Arapiraca (28,5 mil), Rio Largo (15,2 mil), Palmeira dos Índios (14,5 mil) e Penedo (13,3 mil).
Quando levamos em consideração os repasses diretos aos beneficiários, a cidade de Inhapi se destaca em Alagoas, com uma média de R$ 740,26 para as 3.737 famílias atendidas. Na sequência, temos Girau do Ponciano (R$ 724,84), Carneiros (R$ 722,18), Santa Luzia do Norte (R$ 720,16) e Murici (R$ 718,78).
Em relação aos benefícios, Alagoas contempla 245,7 mil crianças de zero a seis anos com o Benefício Primeira Infância, que representa um adicional de R$ 150 por integrante nessa faixa. Além disso, o estado possui 12 mil gestantes, 14,6 mil nutrizes e 382,4 mil crianças de sete a 18 anos que recebem benefícios adicionais de R$ 50.
Em todo o país, 21,1 milhões de famílias, totalizando 57 milhões de pessoas, estão contempladas no programa Bolsa Família. O valor médio do benefício em janeiro de 2024 é de R$ 685,61, superior à média de R$ 670,36 observada nos 12 meses de 2023.
Exceção ao pagamento escalonado via NIS, 1,89 milhão de famílias em 197 municípios de seis estados atingidos por desastres terão um calendário de pagamento distinto. Elas receberão o repasse unificado no dia 18.
Em 2023, foram criados benefícios complementares no Bolsa Família, garantindo que os repasses do programa reconheçam de forma precisa as diferentes configurações familiares. O Benefício Primeiro Infância, por exemplo, chega a 9,5 milhões de pessoas em janeiro de 2024, a partir de um repasse de R$ 1,36 bilhão.
Diversos outros benefícios variáveis, todos no valor adicional de R$ 50, são destinados para crianças, gestantes e nutrizes. A Regra de Proteção, que permite a permanência no programa por até dois anos mesmo com a elevação da renda, atinge 2,4 milhões de beneficiários.
Em janeiro, a região Nordeste concentra o maior número de beneficiários do Bolsa Família, com 9,5 milhões de famílias e valor médio de R$ 682,26. Em seguida, aparecem a região Sudeste, com 6,3 milhões de famílias, e a região Norte, que possui o maior valor médio por beneficiário, alcançando R$ 721,50.
Na divisão por estados, São Paulo é o estado com o maior número de famílias contempladas, totalizando 2,62 milhões. Em seguida, destacam-se a Bahia, Rio de Janeiro, Pernambuco, Minas Gerais, Ceará, Pará e Maranhão, cada um com mais de um milhão de beneficiários. No estado de São Paulo, o total de repasses do governo federal é de R$ 1,78 bilhão.
Esse cenário revela a importância do programa Bolsa Família para a garantia de renda de milhões de famílias em situação de vulnerabilidade econômica em todo o país. O jornalismo desempenha um papel fundamental ao trazer à tona informações sobre a distribuição de recursos e os beneficiários do programa, exercendo assim a sua função de informar e esclarecer a população sobre importantes políticas sociais.