Com o recente reajuste, o valor mínimo do benefício é de R$ 600. Contudo, devido a novos adicionais, o valor médio recebido pelas famílias sobe para R$ 682,56. Neste mês, o programa deve chegar a 20,83 milhões de famílias, com um investimento total de R$ 14,2 bilhões, segundo informações do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social.
Além do benefício básico, há três adicionais que complementam os valores recebidos. O Benefício Variável Familiar Nutriz, que consiste em seis parcelas de R$ 50 cada, é destinado a mães de bebês de até seis meses para garantir a alimentação infantil. Outro acréscimo de R$ 50 é pago a famílias com gestantes e filhos com idades entre 7 e 18 anos. Já para famílias com crianças até 6 anos de idade, o benefício adicional é de R$ 150.
Beneficiários podem consultar detalhes sobre datas de pagamento, valores e composição das parcelas através do aplicativo Caixa Tem, que facilita o acompanhamento das contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal. Em um esforço para proporcionar maior transparência e eficiência, a integração de dados do Bolsa Família com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) foi implementada desde julho do ano passado. Com essa medida, aproximadamente 600 mil famílias foram excluídas do programa em julho por apresentarem renda superior ao permitido. Em contrapartida, 500 mil novas famílias foram incluídas no mesmo período, um recorde para um único mês, graças à política de busca ativa focada em identificar e incluir os mais vulneráveis que têm direito ao benefício.
Outra importante mudança a partir deste ano é a suspensão do desconto do Seguro Defeso para os beneficiários do Bolsa Família, conforme a Lei 14.601/2023. Este seguro é concedido a pescadores artesanais que não podem trabalhar durante a piracema, o período de reprodução dos peixes.
Além disso, cerca de 2,83 milhões de famílias estão atualmente sob a chamada regra de proteção, vigente desde junho do ano passado. Essa regra garante que famílias que conseguem emprego e aumentam a renda continuem recebendo 50% do benefício a que têm direito por até dois anos, desde que cada membro receba até meio salário mínimo. Para essas famílias, o benefício médio é de R$ 371,99.
Ainda, em julho, não haverá pagamento do Auxílio Gás, benefício distribuído bimestralmente para famílias inscritas no CadÚnico. O pagamento retornará em agosto. O Auxílio Gás é destinado a famílias que tenham pelo menos um membro recebendo o Benefício de Prestação Continuada (BPC), com prioridade para mulheres chefes de família e vítimas de violência doméstica.
