O acordo para a criação da Ímpar Serviços Hospitalares foi fechado em junho e, de acordo com o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, a rede resultante da fusão contará com 4.4 mil leitos e um faturamento anual de R$ 10 bilhões.
O Cade ressaltou que a Amil e seu grupo controlador atuam em escala nacional com a oferta de planos de saúde médico-hospitalares e odontológicos, além de possuírem hospitais, centros médicos e uma ampla rede credenciada de profissionais da saúde. Já a Dasa é conhecida por sua atuação no mercado de serviços de apoio diagnóstico, com laboratórios, hospitais gerais, clínicas médicas e odontológicas.
A transação autorizada pelo Cade envolve uma sobreposição horizontal nas atividades das duas empresas nos mercados de hospitais gerais, centros médicos, hemodinâmica e serviços de apoio diagnóstico nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília, além de uma sobreposição no segmento de oncologia ambulatorial em Niterói e nas cidades mencionadas anteriormente.
Segundo a análise realizada pela SG/Cade, há elementos de entrada e concorrência suficientes para afastar qualquer possibilidade de exercício de poder de mercado por parte das empresas nos mercados relevantes. Além disso, a operação contará com integração vertical entre diversas atividades desempenhadas pela joint venture, incluindo serviços de apoio diagnóstico, hospitais gerais, centros médicos, hemodinâmica e oncologia ambulatorial.
A avaliação do Cade é de que essa operação não trará riscos de fechamento de mercado, o que indica que a fusão de ativos entre a Amil e a Dasa sob a gestão da Ímpar Serviços Hospitalares é vantajosa e não trará prejuízos para a concorrência e para os consumidores no Brasil.