Revoltado ao ser detido sob a acusação de violação sexual mediante fraude, o cabo aposentado xingou os policiais civis que registraram o flagrante, chamando-os de “cachorros”. Segundo relatos, o militar morava nas dependências do clube e teria mantido relações sexuais com a travesti no local, mas a situação se agravou quando a profissional foi cobrar o pagamento pelos serviços prestados.
Uma viatura da PM foi chamada para resolver a questão, e ao revistarem a bolsa da travesti, os policiais encontraram apenas R$ 74, valor bem inferior ao combinado. O cabo reformado alegou ter pago parcialmente a dívida, mas afirmou que não tinha o valor completo em mãos. Diante disso, ele foi levado para a delegacia e autuado em flagrante.
Por ser militar, o suspeito foi encaminhado para a Papuda, onde a carceragem é supervisionada pela corporação. A Polícia Civil entendeu que o cabo aposentado tinha conhecimento de que não teria o dinheiro para pagar pelos serviços sexuais, configurando o crime de violação sexual mediante fraude.
O caso chamou a atenção devido à postura do militar diante da situação e a repercussão nos meios de comunicação. A falta de ética e o desrespeito às regras de conduta esperadas de um profissional da segurança pública levantaram discussões sobre a conduta dos agentes envolvidos e a necessidade de punição para evitar que casos semelhantes ocorram no futuro.
Assim, as autoridades competentes seguem investigando o caso e garantindo que a justiça seja feita. O episódio serve como alerta para a importância do cumprimento da lei e da ética profissional em todas as esferas da sociedade, especialmente na área da segurança pública.