De acordo com as informações reveladas pelo programa de TV Fantástico, Rian Maurício Tavares explicou em áudios como o dispositivo agiria ao liberar a granada através do drone. Ele também mencionou a importância de testar o artefato no mato antes de usá-lo em ações reais. Uma imagem divulgada em julho mostrou o explosivo preso em um drone sendo utilizado por traficantes de uma favela no Rio de Janeiro para atacar uma facção rival.
Além de armar os drones, o cabo da Marinha também usava o equipamento para monitorar o deslocamento de inimigos e informar a facção sobre a movimentação dos mesmos. Em uma das conversas interceptadas, Rian mencionou o cronograma de entrega dos dispositivos ao líder do Comando Vermelho, revelando que esperava a chegada das granadas em breve.
Em outro trecho das conversas, Rian instruía a fuga dos traficantes e alertava sobre a presença de policiais em determinadas regiões. Ele também mencionou a possibilidade de uma prisão em uma conversa com seu pai, pedindo para que ele procurasse um advogado caso algo acontecesse.
Rian Maurício Tavares Mota foi preso na semana passada dentro do quartel, enquanto trabalhava na sede do Comando da Força de Superfície, em Niterói. A prisão do cabo da Marinha evidencia a participação de agentes de segurança em esquemas criminosos e destaca a necessidade de investigações para coibir a atuação de criminosos infiltrados nas forças de segurança.